O compromisso da Prefeitura de Aracaju com o ensino vai desde a primeira infância até a educação de jovens e adultos, e pode ser visto a partir das ações e planos estratégicos que vêm sendo realizados pela gestão, como a construção de novas unidades escolares e a ampliação da rede.
 
De acordo com o secretário Municipal de Educação, Ricardo Abreu, nos últimos anos, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), realizou estudos dos impactos causados pelo crescimento populacional da capital e identificou a necessidade de novas vagas escolares. A partir de uma política de expansão da rede, com um investimento que já supera R$ 13 milhões entre recursos do Tesouro Municipal e aporte do Governo Federal, a gestão realiza a construção de três novas instituições de ensino que atingirão cerca de 300 estudantes de maneira direta, reduzindo assim o déficit de vagas.

Duas delas estão localizadas no bairro Santa Maria, sendo uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei), e outra Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef), e mais uma Emei que encontra-se localizada no bairro Farolândia, para atender uma demanda grande da população, por vagas na educação infantil.
 
“As três unidades estão em estágio avançado de obras e serão entregues à sociedade aracajuana nos próximos meses para matrícula em 2023, provavelmente. Essas escolas vão abrigar em torno de 300 estudantes e isso vem dialogar exatamente com a necessidade daquela região, tanto da Zona de Expansão de Aracaju, como dos bairros Farolândia e José Conrado de Araújo, abarcando os conjuntos Orlando Dantas, Augusto Franco, e assim sucessivamente”, destaca o secretário.
 
Conforme Abreu, a Prefeitura está construindo um Plano Municipal da Primeira Infância que consolidará o compromisso do poder público com os estudantes desde as séries iniciais a partir da construção de uma cidade mais humanizada e receptiva com crianças desta faixa etária.

“A expansão da rede pública municipal de ensino tem alguns compromissos, e o primeiro deles é a primeira infância. Acolher essas pessoas que estão nessa fase especial de desenvolvimento em unidades escolares, para que elas possam melhorar o seu desenvolvimento cognitivo, socioemocional, e de habilidades e competências antecipado para mais tenra idade. Também buscamos ampliar a nossa malha de escolas do ensino fundamental, que é nossa obrigação constitucional, em colaboração com o Estado”, afirma o secretário.
 
Além disto, o Plano Municipal da Primeira Infância também prevê a construção de outras três unidades escolares na capital: uma delas será a nova sede da Escola Municipal de Educação Infantil Monsenhor João Moreira Lima, no bairro Lamarão; além da nova Emei no Conj. José Eduardo Dutra, no Porto Dantas, e uma nova Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef), no bairro Japãozinho. 
 
“Estamos pensando na construção de novas unidades escolares na zona Norte da capital porque também é uma localização com um grande adensamento populacional na nossa capital e que tem demandado por serviços de educação infantil”, reforça Ricardo. 

Ensino Integral 
 
As novas escolas que estão sendo construídas no bairro Santa Maria, tanto a Emei como a Emef, serão as primeiras instituições de Aracaju a oferecer ensino integral, quando os estudantes permanecem em atividades durante os dois turnos, manhã e tarde. 
 
“Os estudantes daquela localidade entrarão pela manhã e passarão o dia inteiro com atividades pedagógicas e desenvolvimento de habilidades e competências, farão as refeições nas escolas e retornarão pras suas casas no final do dia. Então, são escolas que cumprirão uma função para além da social que as escolas regulares cumprem. Elas vão ocupar essas crianças, capacitá-las, dando mais oportunidade de aprendizado e, inclusive, reduzindo o tempo no qual essas crianças estariam expostas às violências que nós ainda testemunhamos na sociedade”, garante Ricardo Abreu. 

EJA
 
A Secretaria Municipal da Educação (Semed) está realizando um mapeamento da população que não concluiu os estudos nas idades corretas, para que possam ser inseridas na Educação de Jovens e Estudantes. As novas escolas que estão sendo construídas poderão, inclusive, servir para atender essa demanda. 
 
“A partir de estudos de dimensionamento, essas escolas poderão responder essa necessidade que nós temos, que é de abrigar também esses jovens e adultos, que são pessoas que já estão no mercado de trabalho e constituiu família, e necessitam voltar aos bancos escolares para que possam receber a educação no ensino fundamental”, explica o secretário. 

Foto: André Moreira